Memoria - Abordagens
SKINNER – BEHAVIORISMO
O behaviorismo dirige seu estudo ao comportamento (behavior, em inglês), tomado como um conjunto de modificações dos organismos aos estímulos externos. Seu princípio é que só é possível teorizar e agir sobre o que é cientificamente observável. Com isso, ficam descartados conceitos e categorias centrais para outras correntes teóricas, como consciência, vontade, inteligência, emoção e memória - os estados mentais ou subjetivos.
Pode-se dizer que as diferenças entre o reflexo condicionado e o condicionamento operante é que, o primeiro é uma resposta a um estímulo externo; e o segundo, o hábito gerado por uma ação do indivíduo sendo assim estimulo e resposta. No comportamento respondente (de Pavlov), a um estímulo segue-se uma resposta. No comportamento operante (de Skinner), o ambiente é modificado que produz conseqüências que agem de novo sobre ele, alterando a probabilidade de ocorrência futura semelhante.
Em análise comportamental, memória não existe enquanto um arquivo ou um lugar de registro na "mente", mas enquanto parte do repertório de comportamentos, situado no organismo como um todo (no cérebro e além) e em sua relação com o ambiente. É importante ressaltar: Certamente existem processos fisico-químicos no cérebro e alterações fisiológicas no organismo em decorrência do memorizar, mas isso foge da finalidade analítico-comportamental, pois enfatiza o organismo e nossa ênfase é na relação desse com o ambiente. O mais correto seria dizer que por "memória" um behaviorista entende uma classe de comportamentos, normalmente dispostos em uma cadeia coerente.
Em vez de “memória” deveríamos dizer “lembrar”, em vez de “pensamento”, deveríamos dizer “pensar”, em vez de sensação deveríamos dizer “sentir”, “ouvir”. (Woodworth, 1921).
Muitas teorias sobre a memória têm se interessado em como ele funciona, mais o tema dominante em experimentos sobre a memória é o estudo