Meio rural Estrutura fundiária
Relacões de trabalho no campo
As relações de trabalho no meio rural brasileiro podem ser classificadas, de forma resumida, em:
Pequenos proprietários: Lavradores que trabalham em base familiar. A organização das funções é distribuída entre o proprietário e sua família; estes, não possuem remuneração. O cultivo dessas terras se detém em produtos agrícolas e pequenas quantidades de suínos, aves e, às vezes, bovinos. No entanto, o preço que esses agricultores conseguem pelos seus produtos é baixo, levando a família ao êxodo rural e ao trabalho temporário nos latifúndios, em época de colheita;
Parceiros: São aqueles que trabalham em uma parte das terras do proprietário e ficam com a metade ou a terça parte do que é produzido. Os parceiros não possuem carteira de trabalho assinada, ou seja, oficialmente, não são empregados da propriedade, sendo assim, não tem nenhum direito aos benefícios trabalhistas;
Arrendatários: Aqueles que alugam a terra a pagam o proprietário uma quantia em dinheiro. Pequenos arrendatários são, geralmente, pobres e trabalham com a família, já os grandes arrendatários, possuem empregados e um padrão de vida elevado;
Assalariados permanentes: São empregados que recebem salários e geralmente trabalham em grandes propriedades de terra;
Assalariados permanentes: Empregados de grandes fazendas apenas em épocas de maior necessidade de mão-de-obra, geralmente, na colheita. Esses, podem ser: pequenos proprietários, posseiros ou parceiros, que trabalham para garantir renda nos meses em que a procução é baixa e/ou os boias-frias, trabalhadores rurais que vivem migrando em busca de trabalho;
Boias-frias: Os boias-frias são trabalhadores temporários recrutados nas periferias dos centros urbanos onde residem, por motoristas de caminhões que servem de intermediários. O pagamento é feito de acordo com o preço da área colhida e produção de cada indivíduo. Os boias-frias são responsáveis pela própria alimentação, feita em