Meio ambiente
O estudo de risco ambiental apareceu como disciplina formal nos Estados Unidos de 1940 a 1950, paralelamente ao lançamento da indústria nuclear e também para a segurança de instalações (“safety hazard analyses”) de refinação de petróleo, indústria química e aeroespacial. No Brasil, especificamente em Cubatão com o Plano de Controle da Poluição de Cubatão em 1983 desencadeou-se uma série de exigências para garantir a boa operação e manutenção de processos e tubulações e terminais de petróleo e de produtos químicos das 111 unidades industriais locais, dando-se início ao uso institucional desse tipo de estudo de risco. De forma unificada podemos definir o estudo de risco como um processo de estimativa da probabilidade de ocorrência de um evento e a magnitude provável de seus efeitos adversos (econômicos sobre a saúde e segurança humana, ou ainda ecológica) durante um período de tempo especificado. Dentro das várias facetas do risco podemos ainda exemplificar os danos econômicos de uma contaminação do subsolo nos centros industrializados do país, danos econômicos à área turística dos 8.500 km de extensão do nosso litoral por vazamento de óleo ou limpeza de tanques de navios, vazamentos ou estouros de tanques ou reatores de indústria químicos, aplicação inadequada de pesticidas com consequente contaminação de alimentos com danos sobre a saúde dos consumidores e seus gastos decorrentes. Risco Essa é uma palavra já bastante conhecida no Oriente porque entre os ideogramas chineses encontra-se uma mescla entre risco/perigo e oportunidades (Figura 1).
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FIGURA 1 – Ideograma chinês que mescla risco/perigo e oportunidade.
Fonte: Dagnino, Carpi Júnior, 2007.
Outro estudo de risco denomina-se risco ecológico, este se encontra na infância ao nível internacional e praticamente inexistente aqui no Brasil. Entretanto, o significativo aumento do seu interesse ao nível de toda a população do planeta, face os riscos eminentes que