Segurança do trabalho
Alterar tamanho da fonte: A+ | a-
Pode parecer muito estranho iniciar um texto como este afirmando que não é o futuro que vem ate nos – mas sim somos nos que vamos ate o futuro e que a velocidade e interesse com os quais nos dedicamos a esta viagem faz muita diferença na evolução das sociedades.
Isso escrito de outra forma quer dizer que não nos importa muito como será a historia – importa muito mais como faremos a historia ser.
Digo tudo isso para lembrar que por mais que as mudanças que precisamos tenham aparentemente mais ligação com tecnologia do que com qualquer outra coisa, na verdade os grandes momentos da evolução tem por detrás dela mudanças comportamentais e culturais. E muitas destas mudanças passam obrigatoriamente pela quebra dos paradigmas – pela revisão do entendimento sobre fatos e situações.
A sociedade brasileira está organizada de uma forma muito interessante e embora quase todos demonstrem muito interesse pela concentração de renda deveríamos estar mais atentos a outras formas de concentração entre elas a do conhecimento que divide de forma muito mais cruel nossa sociedade e perpetua as desigualdades e também as estruturas de trabalho que quase sempre conduzem nossa estrutura produtiva para um modelo equivocado e imaturo onde o saber e o fazer são bastante dissociados e o conhecimento teórico e muito mais reconhecido do que a pratica em si, Paga-se muito pelo conhecimento que nem sempre se traduz em produto pouco pelo trabalho que gera riquezas, valoriza-se demasiadamente títulos e corporativismos e reconhece-se pouco o conhecimento que leva a resultados.
Em meio a tudo isso sobrevive o trabalho de nível técnico – na verdade em muitos casos o sustentáculo real das atividades. Trata-se de uma experiência muito interessante na prática pois o mesmo sistema que induz a existência da dualidade faz & pensa, a cada dia que passa aumenta a capacidade de conhecimento pratico do