Meio Ambiente:Recursos Hidricos
Autora: Maria Aparecida Janesch
Este artigo insere-se no debate da crise socioambiental relacionada à água, onde a mesma é considerada escassa (em quantidade e qualidade), e objeto de exclusão/injustiça social, que envolvem a sua apropriação e seu uso para realização de atividades humanas. Na análise das informações, obtidas mediante pesquisa exploratória e explicativa, conclui-se que é necessário disciplinar o desperdício e a poluição associados à forma, ao ritmo e aos mecanismos de utilização da água.
Sendo, portanto, necessárias mudanças no nosso modo de vida, nossos valores, hábitos, pois somos consumistas ferozes, perdulários e inconseqüentes em relação ao uso dos recursos naturais e em especial a água, o que compromete a qualidade de vida bem como nossa própria existência.
Essa mudança de paradigma é viável e possível pela Educação Ambiental, pois ao confrontar o sistema vigente (capitalismo), suas práticas sociais e conseqüências, e propôr novas práticas e valores em relação à água, promove valores universais e preceitos de democracia rumo ao desenvolvimento sustentável.
Desde a metade dos anos 60 já se ouve falar de Educação Ambiental como uma contribuição da educação face à crise ambiental, e também, como uma proposta de intervenção social. Ou seja, ela é a base para a conscientização que leva à mudança de comportamento dos indivíduos em relação ao meio natural e em especial a água, estabelecendo novos procedimentos e práticas, para a conservação e preservação da água, contribuindo para a construção de uma sociedade sustentável, mais justa e ecologicamente equilibrada.
Ao abordar a Educação Ambiental, sugere-se que esta seja a resposta a muitos dos problemas relacionados à água verificados no dia-a-dia da sociedade brasileira, pois percebe-se que somente a mudança de atitude da população pode levar a resultados duradouros, os quais permitirão evitar os graves problemas que afetam a sociedade como um todo.