medo e ousadia
Este trabalho apresenta os questionamentos da educação libertadora tanto falada no livro “Medo e Ousadia – O Cotidiano do Professor” de Paulo Freire e Ira Shor, poderá ela, será ajudar os alunos terem um ensino melhor, mesmo com todas as coisas acontecendo no Brasil, será possível? E como o ensino de história deve contribuir para esse feito? E o professor deve perder seu medo perante a essa educação?
PROFESSORES OUSADOS, QUE NÃO TEM MEDO DE TENTAR O NOVO
(Quino, 2004, p.124)
Mafalda (2004) do argentino Quino, é um exemplo de aluno que quer aprender mais, no geral é apenas uma menina que vive na Argentina dos anos 1960, com pais normais de classe média, que vai à escola, possui alguns amigos com quem realiza as brincadeiras normais de toda criança e viaja com a família para a praia no período de férias. Mas ela é muito mais do que isso, uma criança que apresenta uma postura de adulto, que questiona todas as ordens estabelecidas.
A tirinha acima se refere ao fato, de um dos problemas mais sérios do ensino, que é a transferência de conhecimento, ou da popularmente conhecida, à educação bancaria. Muitos alunos têm dificuldades de se adaptar com um professor libertador e pedem que simplesmente deposite matéria. Segundo Ira Shor, nos Estados Unidos, existe uma chamada “cultura do silencio”, alguns dos alunos perderam a esperança e já não esperam que a educação inclua o prazer de aprender, ou momentos de paixão, inspiração ou comédia, ou até que a educação esteja ligada às suas condições reais de vida. E esses estudantes, tem medo dessa educação libertadora, ela que propõe novos diálogos para um ensino mais competente, permite analisar de modo critico, um texto ou o contexto histórico, segundo Paulo Freire temos que, tentar penetrá-la e desvendá-la. Iluminar é a palavra certa, para o ensino libertador, dar à luz, que é o conhecimento, para aqueles não a conhecem. Mas os iluminadores são os dois agentes do processo, os educadores e os educandos juntos.
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