medico
Disciplina: Patologia Clínica
Curso: Medicina 3 ano
Aluno: Rodrigo de Souza Carvalho
Resumo de Artigos
Porto Velho, 25 de outubro de 2013
MENINGITES BACTERIANAS RECIDIVANTES
Sabe-se que as meningites recidivantes tem como causa a comunicação direta ou fistula do espaço subaraquinóideo com o meio externo. Assim os microorganismos podem penetrar no liquor e causar as infecções repetitivas.
Nos casos de fístulas otológicas pode haver mal formação congênita que levam a comunicação do meato auditivo com o espaço subaraquinóideo. Isso leva a rinoliquorréia ou otoliquorréia no caso da membrana timpânica apresentar abertura.
As fistulas otológicas podem ser decorrentes também de traumas com fratura da base do crânio que envolve o osso temporal. Essas fraturas podem romper as meninges e provocar a saída do LCR pelo meato auditivo externo.
Outra causa é a fistula liquórica nasal que também tem o mesmo princípio das fístulas otológicas. Essas aberturas podem levar anos para se infectarem, mais o fato é que elas são a porta de entrada para esses microorganismos, e enquanto estiverem abertas sempre poderá haver recidivas.
ABSCESSOS PIOGÊNICOS E DOENÇAS PARASITARIAS
Este artigo propõe, baseado em observações ocorridas em regiões endêmicas de doenças parasitarias, que as doenças parasitarias induzem a uma “cronicidade” e adaptação do hospedeiro ao parasito a ponto que não ocorra mais reação inflamatória.
A partir da idéia da reação inflamatória inibida pela adaptação do hospedeiro ao parasita, quando ocorre uma infecção bacteriana não há resposta inflamatória, e portanto, não há produção de citocinas para promover recrutamento e diferenciação de linfócitos.
Assim, a defesa do hospedeiro se torna comprometida e a entrada de bactérias é favorecida. Nos países desenvolvidos é baixa a taxa de abscessos por esta etiologia. No Brasil, se sugere que abscessos hepáticos piogênicos aparecem em pacientes jovens