medicina humanizada
No parto humanizado os procedimentos de rotina dos hospitais como indução do parto, corte do períneo (episiotomia), uso de anestesia, raspagem dos pelos pubianos, parto cirúrgico (ou parto cesárea), além de diversos outros, são utilizados apenas quando a gestante e seu cuidador concordam na manobra a ser feita, isto é, a gestante participa ativamente do processo. Seu cuidador orienta-a e ajuda-a nos momentos necessários.
A intervenção médica ocorre apenas quando a situação exige e não por praticidade. Como cada ser humano é único, com suas peculiaridades, o parto possui uma diversidade de situações muito grande. É tarefa do cuidador estar preparado para todas essas diversas possibilidades e agir conforme a gestante e o momento exigem. Por isso, no parto humanizado não existe um procedimento específico ou normas rígidas a serem adotadas.
Há uma confusão de ideias sobre esse novo conceito no Brasil. Comumente os partos são encarados como procedimento mecânico ao invés de existir um respeito à individualidade da gestante. Pessoas e até médicos podem confundir erroneamente o termo parto humanizado como sinônimo de parto sem anestesia, parto na banheira, parto em domicílio etc.
O parto humanizado não se limita apenas ao momento do nascimento do bebe mas sim à todo processo da gestação, do nascimento e do pós parto.
O parto no Brasil[editar]
Boa parte dos partos no Brasil ocorrem como parto cesárea.
No entanto, por se tratar de um procedimento cirúrgico, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que esses casos não ultrapassem 15%. Essa indicação se refere aos partos de risco, quando há situações como posição inadequada do feto (que permanece sentado ou atravessado mesmo após tentativas para mudá-lo de posição) e descolamento prematuro de placenta.
Cuidador[editar]
Idealmente, no parto humanizado, os seguintes profissionais participam do processo: