Medicina do trabalho

MEDICINA DO TRABALHO
1 A Medicina do trabalho na história do mundo e do Brasil
No ano de 1.700 o médico Italiano Bernardino Ramazzini, escreveu o livro “As Doenças dos Trabalhadores” onde ele descreve cinqüenta e quatro profissões e os principais problemas de saúde que estas acarretam nos trabalhadores. A partir deste momento, de forma gradativa, o livro foi sendo estudado por médicos de todo o mundo que puderam obter um maior conhecimento acerca do assunto, podendo assim obter uma visão mais abrangente das profissões e os problemas que acarretam nos trabalhadores e realizar um diagnóstico mais preciso, podendo adotar procedimentos adequados. No século XVIII a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, a Medicina do Trabalho toma um novo rumo devido às mudanças nos ambientes de trabalho, instrumentos e suas práticas.
A partir de 1.830 Robert Dernham, um empresário do setor têxtil, inseriu em sua fábrica seu médico pessoal para levantar os efeitos dos cargos sobre as pessoas que realizavam as funções pertinentes a este e os efeitos que causavam, assim obter uma forma de prevenção. Este modelo foi rapidamente adotado por vários países e a saúde do trabalhador dentro das organizações passa a ser uma preocupação internacional. Com todas estas importantes mudanças ocorrendo no cenário da Medicina do Trabalho, foram criadas duas organizações de âmbito mundial que são: OIT, Organização Internacional do Trabalho, que foi criada em 1919 e a OMS, Organização Mundial de Saúde, criada em 1948. Estes dois órgãos, em 1950, estabeleceram o objetivo da Saúde Ocupacional: “Adaptar o trabalho ao homem e a cada homem á sua atividade”.
Em 1955 a OIT e a OMS, revisaram o conceito de Saúde Ocupacional, e citaram os três principais focos da Medicina do Trabalho. São eles: 1. A manutenção e promoção da saúde dos trabalhadores e de sua capacidade de trabalho; 2. O melhoramento das condições de trabalho, pra que elas sejam compatíveis com a saúde e a segurança; 3. O