medicina do trabalho
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO
ADALBERTO ARÃO FILHO
MEDICINA NUCLEAR: RISCOS E BENEFÍCIOS
CAMPO GRANDE – MS
JUNHO - 2011
ADALBERTO ARÃO FILHO
MEDICINA NUCLEAR: RISCOS E BENEFÍCIOS
Monografia apresentada a Universidade Camilo
Castelo Branco - Unicastelo para a obtenção do título especialista em Medicina do Trabalho.
Orientador: Aizenaque Grimaldi de Carvalho
CAMPO GRANDE – MS
JUNHO - 2011
RESUMO
Na prática da Medicina Nuclear são utilizados compostos radioativos no diagnóstico e terapia, com os quais são obtidas imagens que documentam o funcionamento e a estruturas dos órgãos. Apesar dos benefícios gerados pelo uso dos radiofármacos na
Medicina Nuclear, sabe-se que a interação da radiação com a matéria biológica, mesmo em pequenas quantidades, pode produzir efeitos nocivos principalmente aos indivíduos ocupacionalmente expostos e a resposta de um indivíduo à radiação irá depender de fatores como dose recebida, características orgânicas individuais e área irradiada. Os efeitos das interações das radiações ionizantes com as células podem acontecer de forma direta, danificando uma macromolécula, como DNA, proteínas e/ou enzimas, entre outras, ou de forma indireta, interagindo com o meio e produzindo radicais livres.
Devido os possíveis riscos da radiação ionizante na prática da Medicina Nuclear, o objetivo deste estudo é descrever, a partir de revisão de literatura, os principais riscos ao quais os indivíduos ocupacionalmente expostos podem submeter-se em seu ambiente de trabalho e as principais medidas de higiene e segurança para evitar a contaminação. A partir de 1996, inspeções aos SMNs foram realizadas com o objetivo de mensurar as doses de radiações acumuladas anualmente pelos trabalhadores das clínicas onde são realizados diagnósticos e tratamentos como radiofármacos. As principais medidas de segurança e higiene que devem ser adotadas pelos indivíduos