Me aceite – Homossexualidade na Infância

SCHÜLER, Flávia. Me aceite – Homossexualidade na Infância. São José: CEITEC, 2008. 112p.

Shüler (2008), relata uma estória de dois meninos homoafetivos – Estevam e Alcindo – e suas famílias.
Estevam filho único do casal Nestor e Elizabeth, que não percebem os sinais da homoafetivide do filho durante a infância. Pai Nestor traça planos para futuro do filho como engenheiro da aviação. A mãe superprotege o filho. Na escola Estevam, aluno exemplar, destaca-se nas aulas de artes e canto no coral infanto-juvenil, nos recreios e períodos vagos prefere isolar-se dos meninos, aprecia arte moderna, pinturas abstratas e música contemporânea. Estevam sofre a primeira violência física de dois garotos que acham seu comportamento muito esquisito, é socorrido por uma menina de nome Fernanda, tornam-se amigos inseparáveis. O comportamento de Estevam em casa, não é muito diferente, procura isolar-se no quarto, distraindo com pinturas e musicas clássicas. Com relação aos pais, Estevam prefere companhia da mãe.
Alcindo, filho de Lourdes e Evilásio, sendo o quarto filho do casal, Evilásio é uma pessoa de temperamento explosivo, e também um típico machão.
Alcindo, logo nos primeiros anos de vida expressa os sinais de homoafetividade. Na creche briga com duas meninas por causa de uma boneca, de certa forma sofre o primeiro preconceito, professora, que mostra-se sarcástica ao relatar o ocorrido a Lourdes mãe de Alcindo. Já aos dose anos preferia juntar-se a amigas, onde podia expressar a vontade sua homoafetividade, do que ir a escola. Enquanto sua mãe Lourdes trabalhava dobrado para sustentar o lar, Evilázio devido a um acidente de trabalho, aposentará-se por invalidez, vivia agora entregue a bebida. Chamado na escola Evilázio, descobre que o filho não tem comparecido à escola, em casa furioso, agride violentamente Alcindo, e grita com o filho, chamando-o de “Vagabundo! Infeliz. Tu é um inútil! Nem pra i pro colégio tu presta! Tu pensa que eu sô trouxa? Tu acha que eu não noto tu