Maurits Cornelis Escher
Aos 13 anos dá entrada numa das escolas secundárias de Arrnheim para onde se havia mudado em 1903 com os pais. Era um aluno relativamente fraco, o que explica que não tenha conseguido obter o diploma final quando sai em 1918.
Neste espaço de tempo, e na companhia de um amigo, vai fazendo lineo-gravuras. O seu primeiro trabalho - Pássaro numa gaiola - data de 1916, e não foi apreciado pelos seus professores.
Em 1919, já com 21 anos, Escher vai para Haarlem estudar Arquitectura na Escola de Artes Decorativas. Descontente com o curso e contando com o incentivo do professor e director da escola, Samuel Jesserun de Mesquita (judeu de origem portuguesa), muda para o curso de Artes Decorativas. No entanto, apesar de dominar muito bem as técnicas de xilogravuras, o sucesso neste curso também não foi grande.
Perante tal situação, Escher acaba por abandonar a escola (1922), mantendo embora o apoio de Mesquita, com o qual manteve contacto até 1944, altura em que este é vítima do racismo nazi.
Ainda em 1922, Escher, na companhia de dois amigos holandeses, viaja pelo centro de Itália, país que o encanta desde logo! Pode ler-se mesmo, tal entusiasmo, nas suas cartas e diários, por exemplo, quando vê ao longe as 17 torres de San Diego “Parecia um sonho, não podia ser real...” (cit. in Locher, 1993, p.21). O encanto por Itália está na origem dos seus desenhos que tiveram início neste período.
Espanha foi outro dos países visitados por Escher em Setembro do mesmo ano. Desta visita é de destacar o contacto com a arte decorativa islâmica “...a coisa estranha