Maurits Cornelis Escher
Maurits Cornelis Escher
O artista holandês Mauritis Cornelis Escher (1898-1972) tem uma obra única. Suas representações de construções impossíveis e metamorfoses – padrões que se transformam gradualmente em formas completamente diferentes – se tornaram clássicos e reproduções delas estão espalhadas pelo mundo. Os desenhos e fac-símiles na mostra “O Mundo Mágico de Escher”. O acervo é da coleção do Gags Gemeentemuseum, que mantém o Museu Escher, na cidade de Den Haag, na Holanda, e fica em cartaz em Brasília até 26 dezembro. Em 17 de janeiro a exposição acontece no CCBB do Rio de Janeiro e depois vem para o CCBB de São Paulo, em data a definir.
Foto: © The M.C. Escher Company B.V. Baarn, The Netherlands
Natureza-morta e rua, 1937, xilogravura, 48,7 x 56,5 cm
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Foto: © The M.C. Escher Company B.V. Baarn, The Netherlands
Outro Mundo, 1947, xilogravura em três cores, 31,6 x 25,8 cm Foto: © The M.C. Escher Company B.V. Baarn, The Netherlands
Belvedere, 1958, litografia, 46,2 x 29,5 cm
As obras de Escher, porém, nem sempre tratavam de efeitos visuais. No início de sua carreira, ele usava paisagens e o mundo exterior como ponto de partida para suas obras como em “Natureza Morte e Rua” (1937). A partir de 1937, passou a utilizar o mundo das estruturas como ponto inicial para compor seus trabalhos como em “Metamorfose I” (1937) e com o passar de mais anos ainda, em especial depois de 1947, as relações espaciais dominam sua obra como em “Relatividade” (1953) e “Subindo e Descendo” (1960).
Matemática avançada apesar de não ter passado do segundo grau
Os trabalhos da “segunda fase” da carreira (pós 1937) de Escher são feitos basicamente a partir de conceitos matemáticos avançados como divisão regular do plano, geometria hiperbólica e topologia.
Curiosamente ele não tinha treino na área além do segundo grau e pouco se interessava pelas formalidades da área. Seu