Maurice Blondel
Conhecido como o ‘filósofo da ação’;
Um dos maiores filósofos católicos do século XX;
Nasceu em 2 de novembro de 1861 em Dijon, França;
Filho de uma família de sólida tradição católica;
Estudou no liceu da sua terra natal, onde começou a desenvolver a sua vocação filosófica, obtendo o bacharel em ciências, literatura e direito, que continuará na universidade, onde toma contato com os clássicos do pensamento filosófico;
Também entra em contato com o espiritualismo francês e com a filosofia de Kant.
Contata com a obra de Maine de Biran e com o pensamento de Leibniz. Da aproximação a este nasce a ideia para uma tese de licenciatura.
A intervenção de Monsenhor Rivet, bispo da cidade foi importante para sua família aceitar seus estudos em Paris;
Em 1881, aos vinte anos, Blondel entra para a Escola Normal Superior de Paris.
Em 1882, se casa com Rose Royer, com quem teve três filhos;
Em 1883 defende a sua tese na Sorbonnem intitulada “A Ação. Ensaio de uma crítica da vida e de uma ciência prática”.
Nesta obra, desenvolve uma ‘filosofia da ação’, uma vez que a condução dos espíritos à verdade do catolicismo passava por uma argumentação em torno do caráter decisivo da ação, porque é na ação que se decide a resolução do problema da vida.
Desenvolve uma fenomenologia da ação, no sentido do agir moral como sendo intrinsecamente religioso, pois na vida é necessário optar, sendo que esta opção é essencialmente religiosa.
Sua tese não teve grande aceitação da parte do júri por ser considerada muito teológica e pouco filosófica.
Não consegue a cátedra de Filosofia em Aix-en-Provence, pois é vetado, somente conseguindo em 1897, após ter sido “Maître de Conférences” na Universidade de Lille e Universidade de Aix-en-Provence. (Professor de conferências experiente, conferencista, palestrante). No sistema francês de docentes de ensino superior público é um dos corpos de professores-pesquisadores ou de professores universitários. O termo "conferência" significava