maturidade
Ao longo da vida, a conduta humana se desenvolve de forma sucessiva em diferentes âmbitos com predomínio e valor significativo em cada idade. A vida adulta também tem seus vectores de desenvolvimentos, suas figuras específicas.
Nesses âmbitos, em grande parte nova para o jovem adulto, aparecem as demandas que devem ser respondidas e enfrentadas, adoptando linhas e padrões de comportamento que são também de personalidade.
Existem outras formulações afins: conviver, comunicar-se com terceiros, assumir responsabilidades na vida privada e familiar e na pública e empregadora, pois são os espaços das tarefas e dos desafios do desenvolvimento adulto.
O âmbito de trabalho costuma ser relacionado com o desenvolvimento psicossocial dos adultos, enquanto o desenvolvimento de sua personalidade se encontraria mais afetado pelo devir de suas relações sentimentais, familiares e amorosas. O amor adquire facetas variadas ao longo da vida, uma realidade complexa. O próprio Sternberg esboçou uma tipologia das variedades básicas do amor, segundo o predomínio de um ou outro desses elementos.
Esse é o principal prolongamento de algo que desempenhou um papel decisivo na infância: a brincadeira. Os adultos também brincam, mesmo que de outras maneiras, e não somente nos jogos e nos desportos convencionais, mas também nos hobbies como o de colecionar, as viagens e férias, o comer bem, a caça e a pesca ou os jogos de azar.
Nietzsche expressara algo semelhante: a transformação em menino como última metamorfose da maturidade humana, uma maturidade interpretada como recuperação e plenitude da infância. Mas também para nossa sociedade, nasce daí um modelo realizável de vida adulta em que as tarefas, as responsabilidades e os deveres de trabalho são vividos como ócio, como festa e como brincadeira.
Não no âmbito do ócio e do jogo, mas sim naqueles outros em que são propostas “tarefas de desenvolvimento”, passa para o primeiro plano o que, definitivamente, constitui o