MATERIAL DE APOIO 1 - IMUNOLOGIA MÉDICA-VETERINÁRIA
Profa. Dra. Elisabeth Vieira
Antígeno: Qualquer substância estranha ao organismo capaz de estimular uma resposta imune (defesa). Um antígeno pode ser um micro-organismo ou um fragmento deste – p.ex. um vírus ou uma bactéria. Entretanto o organismo animal pode “atacar” suas próprias células e tecidos como é o caso das doenças auto-imunes - p.ex. pênfigo, lúpus e anemias autoimunes.
Anticorpos: São moléculas protetoras encontradas no soro de um animal que foi exposto a um antígeno – p.ex injeção de toxina tetânica. Os anticorpos são proteínas específicas (imunoglobulinas = Ig’s) e somente se ligam aos antígenos que estimulam a sua produção. Por exemplo, os anticorpos produzidos em resposta a inoculação de tôxica tetânica no animal são específicos somente para se ligar a esse tipo de toxina. Quando os anticorpos se ligam à toxina eles a neutralizam de forma que ela não será mais tóxica para o organismo. Entretanto alguns antígenos fazem o organismo produzir imunidade cruzada, isto é, por exemplo, um cão vacinado com uma vacina humana contra o Sarampo (doença viral humana) produz anticorpos contra a cinomose canina. Isto ocorre pelo fato do vírus do sarampo ser um “parente de longe” do vírus da cinomose canina.
Células sentinelas: Estão dispersas pelo organismo, principalmente abaixo das superfícies corpóreas – locais onde existe maior possibilidade de encontrar invasores. São macrófagos, células dendríticas e mastócitos. Os macrófagos (machros=grandes; phagos=comedoras) destroem os invasores e secretam citocinas que promovem as respostas imunes inatas e adquiridas. Além disso, contribuem para a reparação dos tecidos lesionados. As células dendríticas possuem processos citoplasmáticos denominados dendritos bastante longo, por isto recebem este nome. Estas células são fortemente relacionadas aos macrófagos. Os mastócitos são células redondas e grandes, que possuem grande quantidade de grânulos em seu