Materiais
Introdução
Os produtos siderúrgicos comuns obtidos por fusão, com menos de 2% de carbono são considerados aços e os com mais, ferros fundidos.
A passagem dos aços para o ferro fundido é gradual eo limite de 2% correspondente apenas a um determinado ponto do diagrama de equilíbrio, que foi tomado como separação convencional entre os dois produtos.
Pelo mesmo diagrama pode-se ver que, para os teores crescentes de carbono é cada vez mais baixa a temperatura necessária para a fusão completa do produto, até 4,3%. Além desse limite, a referida temperatura se eleva de novo, a medida que o teor de carbono continua a aumentar. A liga com 4,3% é pois a mais fusível de todas, razão pela qual toma o nome de eutética que quer dizer bem fusível. Os ferros fundidos com menos de 4,3% chamam-se hipoeutéticos. Quanto maior a quantidade de carboneto, mais dura seria a liga e mais difícil trabalha-la a frio, ou a quente. Quando se atingem teores com os que ferros fundidos contém, já não é mais praticamente possível forjar, estirar, laminar ou mesmo vergar o material, qualquer que seja sua temperatura.
Em virtude desses produtos se fundirem a temperatura cerca de 300 mais baixas que as exigidas para o aços, seu custo de produção é menor , pois e menor o consumo de combustível e de refratário no forno. Por isso, é o material preferido para se fazer certas peças inteiriças, as vezes de forma complicada, que seriam difíceis de serem obtidas de outra maneira.
Até a pouco tempo os ferros fundidos eram empregados somente em peças destinadas a suportar esforços de tração, flexão ou choque, relativamente pequenos, porque pelos processos que tem sido usado só se obtém, em geral, produtos frágeis, que só resistem bem a compreensão. Atualmente, graças aos processos da técnica e dos meios de controle, as fundições mais evoluídas e que valem desses recursos, conseguem obter peças com propriedades bem melhores, o que não só ampliando muito o campo do