Materiais Didáticos e sua aplicação em sala de aula

Os livros didáticos são “ferramentas” usadas no processo de ensino-aprendizagem. O termo “ferramenta” é usado para que reflitamos sobre como se dá esse processo, ou seja, é indispensável saber que independentemente de a escola adotar uma apostila ou um livro didático, cabe ao professor ser o condutor do processo educacional, usando o material como apoio, como uma ferramenta. O professor tem a liberdade de inserir conteúdos, alterar a ordem deles, avaliar a necessidade de acrescentar ou excluir algum tópico, já que o condutor da mediação é o professor e não o material utilizado por este.
O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) tem por objetivo suprir as escolas públicas de ensino fundamental e médio com livros didáticos e acervos de obras literárias, obras complementares e dicionários. É executado em ciclos trienais alternados. Assim, a cada ano o FNDE adquire e distribui livros para todos os alunos de determinada etapa de ensino e repõe e complementa os livros reutilizáveis para outras etapas. No caso do PNLD para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), distribui livros didáticos para os jovens e adultos das entidades parceiras do Programa Brasil Alfabetizado (PBA) e das redes de ensino da educação básica. Para isso, as escolas federais e redes de ensino devem preencher um termo de adesão específico, disponibilizado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI/MEC).
Os textos utilizados nos livros didáticos são heterogêneros, o que faz com que os gêneros discursivos deste livro sejam limitados, pois a cada dia surgem novos gêneros. Sendo assim, quando tivermos em sala de aula, trabalhando com o livro didático, é importante saber que dentro desse suporte há múltiplos gêneros.
É recente a entrada, tanto no livro didático, quanto na aula de Português, de outros gêneros e de outros tipos de texto, o que era necessário, ou seja, (grifo nosso) é necessário, porque as práticas sociais são variadas. É preciso preparar o