Estado da palestina
O Estado palestino é atualmente reconhecido por mais de 130 países como estado soberano, embora não tenha domínio sobre a maior parte do território que reivindica. Esse território encontra-se segmentado e, na sua maior parte (Cisjordânia e Jerusalém Oriental), permanece sob ocupação de Israel. Os palestinos controlam de fato apenas a Faixa de Gaza, que foi desocupada por Israel, que, no entanto, impôs o bloqueio aéreo, marítimo e terrestre à área. A Assembleia Geral da ONU reconheceu o Estado da Palestina, atribuindo-lhe o estatuto de "estado observador não membro”. Quando houve a declaração de independência, para fundamentar a proclamação do "Estado da Palestina no território palestiniano com a sua capital em Jerusalém". Foi o esforço diplomático de maior sucesso no sentido da criar um Estado palestiniano, que, todavia não tinha, na época, soberania sobre nenhum território - reivindicando aquele definido pelas fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias e que permanecia sob ocupação israelense (Jerusalém inclusive). Desde alguns anos atrás, a Autoridade Nacional Palestiniana é o ente estatal semi-autônomo que governa nominalmente uma parte dos Territórios palestinos. A luta pelo reconhecimento, entretanto, ao longo do conflito israelo-palestino, as reivindicações pela independência do Estado da Palestina têm sido ignoradas por Israel, mesmo após a retirada de Israel da Faixa de Gaza. Com a mudança de status, os palestinos poderão participar de agências do sistema ONU. 27. Além disso, a Palestina terá a possibilidade de recorrer aos organismos das Nações Unidas e à Corte Penal Internacional para protestar, pedir sanções internacionais ou mesmo solicitar uma intervenção militar contra a ocupação do seu território por Israel.