filosofia
2ª Lei Natural: renúncia ao direito sobre todas as coisas; o pacto. É necessário que os homens transfiram seus direitos a um soberano ou assembléia com o fim de alcançar a paz e a segurança. Quando os homens não têm um poder maior que lhes obriga a cumprir o contrato, o pacto é nulo, um juramento, simplesmente, não assegura a obrigação.
3ª Lei Natural: justiça; garantia de cumprimento do pacto. Quem rompe com o pacto é culpado pela guerra, está assumindo contar apenas com as próprias forças, deverá ser punido. Uma vez que o homem descumpre um pacto, ele gera a injustiça e estimula outros a fazerem o mesmo com ele; logo, a justiça segue a razão, e é uma lei natural . É necessário haver um poder coercitivo para obrigar os homens que cumpram com suas palavras, um poder civil, o Estado. Onde este não existe, entende-se que não há a injustiça, e, logo, não há propriedade.
4ª Lei Natural: Gratidão; quem recebeu benefício de outro por simples graça deve esforçar-se para que o doador não tenha motivos para arrepender-se, pois, quem doa voluntariamente algo, espera algo em troca; caso isso não ocorra, não haverá como sair do estado de guerra.
5ª Lei Natural: esforçar-se para acomodar-se aos outros (diversidade de afecções); quem é resistente a essa lei, deve ser expulso da sociedade.
6ª Lei Natural: perdão (garantia de paz)
7ª Lei Natural: na vingança, i.e., na retribuição do mal com o mal, os homens não devem dar importância ao mal passado, somente ao bem futuro; trata-se de uma lei consequente à anterior.
8ª Lei Natural: não demonstrar ódio ou desprezo por outrem; no caso de infração, a punição é a humilhação.
9ª Lei Natural: reconhecer os outros como iguais por natureza, pois todos os homens são iguais e tentar se mostrar superior não cabe às leis naturais; a infração desta