MATEMÁTICA SEM FRONTEIRAS!!!: CÁLCULO MENTAL E CONTA DE CABEÇA: É TUDO IGUAL?
A atividade consistia em classificar, agrupar e selecionar objetos (inicialmente que rola e que não rolam) e depois construir, em grupos, maquetes de cidades, contemplando tudo o que acreditamos que uma cidade necessite para que as pessoas possam viver bem. Cada grupo organizou-se de maneiras diferenciadas, as maquetes ficaram bem interessantes e criativas. Cada grupo pode dar sua devolutiva de como foi realizar esse trabalho coletivo. Depois, buscando a interdisciplinaridade, o professor propôs que cada grupo elaborasse um roteiro para o outro visitar sua cidade e chegar em determinado local ou simplesmente explorar seus pontos turísticos. A atividade, focando aspectos da geometria, foi um disparador para que muitos educadores que ali estavam pudessem repensar sua maneira de ensinar matemática nas séries iniciais e instigar aqueles que acreditam que a matemática é para aqueles que têm aptidão para os cálculos.
Na informação dada sobre o que seria o workshop, algumas palavras me chamaram a atenção: “explorar diversos conteúdos de forma lúdica e colaborativa”, “estreitar laços de afetividade” “tornar o processo de ensino-aprendizagem significativo para TODOS os estudantes”.
Sobre a primeira parte a que me referi, voltemos um pouco na história do ensino da matemática e veremos, primeiro, um ensino normativo, centrado no conteúdo, em que o professor tinha a missão de transmitir, de comunicar um saber aos alunos. O aluno deveria olhar, escutar, prestar