Matematica infantil
Kamil Constance, cita a dificuldade sobre o fenômeno de não-conservação. Ela coloca um exemplo de Lavatelli (1973), que leva a uma aplicação errônea da pesquisa de Piaget. Com isto ela faz uma crítica a tais tentativas de aplicação de Piaget à sala de aula.
Para esclarecer o que é prova de conservação do número elementar, ela faz uma breve revisão explicando como trabalhar com Igualdade, Conservação, Contra-argumentação e Quantidade.
Em relação à ordem hierárquica do desenvolvimento na conservação do número elementar, ela esclarece os níveis.
Nível I – as crianças não conseguem fazer um conjunto com o mesmo número.
Nível II – se encontra entre quatro e cinco anos, onde a criança consegue fazer um conjunto com o mesmo número, mas não consegue conservar essa igualdade.
Nível III – estas crianças são conservadoras. Dão respostas corretas mas não são confundidas por contra-argumentação e dão um ou mais argumentos. A conservação é atingida em nível intermediário, entre os níveis I, II e II.
Conforme a autora explica existe os três tipos de conhecimentos estabelecidos por Piaget, que são o físico, lógico-matemático e o social e a criança constrói o conceito de número segundo Piaget.
O conhecimento físico e lógico-matemático é o conhecimento dos objetos da realidade externa e que podem ser conhecidos pela observação, o conhecimento lógico-matemático consiste na coordenação de relações, a diferença de objetos é um exemplo deste pensamento.
De acordo com a autora, a visão da natureza lógico-matemática do número para Piaget é contrária a dos professores de matemática, encontrada na maioria dos textos.
Na abstração empírica, a criança focaliza uma certa propriedade do objeto e ignoram as outras. Já na abstração reflexiva é uma construção feita pela mente, ao invés de representar apenas o enfoque sobre algo já existente nos objetos.
Para Piaget no âmbito da realidade psicológica da criança, não é possível que dos tipos de abstração