Mata ciliar
Preservar as matas ciliares é urgente
O desenvolvimento econômico, que reflete diretamente no crescimento e no comportamento da cidade e da região, provoca um dilema: Como essas transformações podem ocorrer sem prejudicar o meio ambiente? No dia mundial da água e em especial do rio Sorocaba, a reportagem do jornal Cruzeiro do Sul foca a questão do impacto ambiental, em cima da problemática dos recursos hídricos locais e suas propostas de mitigação.
Algumas questões são fundamentais: qual a situação atual do rio Sorocaba, o que já foi feito, o que está previsto para acontecer e qual é o principal problema que impede ao rio voltar a ser “aquele rio”, da memória de muitos nostálgicos sorocabanos.
Para o coordenador do curso de Gestão Ambiental e do Núcleo de Estudos Ambientais da Universidade de Sorocaba (Uniso), Nobel Penteado de Freitas, a falta de mata nativa nas margens do Sorocaba configura um dos principais problemas ambientais e que pode comprometer gravemente o rio. Afirmação defendida também pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), que classificou a falta de mata ciliar, juntamente com o assoreamento em alguns pontos do rio, como sendo os assuntos mais críticos em relação a saúde do Sorocaba.
Como recuperar a mata
Parcerias entre poder público, universidades e demais órgãos ligados a questões ambientais visam mudar o atual cenário das margens do rio e, nesta semana, dois novos projetos foram lançados para dar vida à mata ciliar. O primeiro, na quinta-feira, atende os 19 quilômetros de extensão do rio Sorocaba que fica dentro do município de Votorantin. O prefeito do município, Carlos Pivetta, assinou o contrato no valor de R$ 216 mil para o projeto de ‘Recuperação da Mata Ciliar’, graças ao Fundo Estadual dos Recursos Hídricos (Fehidro).
Serão plantadas 12 mil mudas de árvores em 114 hectares. Ao todo, foram selecionadas oito áreas para recomposição. “Serão