Filosofia aplicada ao serviço social
FILOSOFIA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL
Professor Dr.: Potiguara Acácio Pereira
PORTO ALEGRE, SETEMBRO DE 2012.
FILOSOFIA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL
Em filosofia, o mundo é tudo que constitui a realidade. Embora esclarecer o conceito de mundo tenha sempre sido uma das tarefas básicas da filosofia ocidental, este tema parece ter sido levantado explicitamente somente no século XX, e desde então, tem estado sujeito a debate contínuo. A questão sobre o mundo ainda não foi respondida. Realidade (do latim realistas, isto é, “coisa”) significa em uso comum “tudo que existe”. Em seu sentido mais livre, o termo inclui tudo que é, seja, ou não perceptível, acessível ou entendido pela ciência, filosófica ou qualquer outro sistema de análise. O real é tido como aquilo que existe fora da mente, ou dentro dela também, a ilusão e a imaginação, embora não esteja expressa na realidade tangível extra-mentis, existem ontologicamente, ou seja, intra- mentis. No senso comum, realidade significa o ajuste entre a imagem e o a ideia da coisa, entre a verdade e verossimilhança. O problema da realidade é a matéria presente em todas as ciências e, com particular importância, nas ciências de estudos que têm como objeto o estudo do próprio homem: a antropologia cultural e todas as coisas que nela estão implicadas, a filosofia, a psicologia, a semiologia e muitas outras. Na interpretação ou representação do real (verdade subjetiva ou crenças), a realidade está sujeita ao campo das escolhas, isto é, determinamos parte do que consideramos ser um fato, ou uma possibilidade, algo adquirido a partir dos sentidos de conhecimento adquirido. Desta forma, a construção das coisas e as nossas relações dependem de um intricado contexto, que ao longo da existência cria a lente entre a aprendizagem e o desejo, o que vamos aceitar como real. Portanto, a realidade é constituída pelo