Renascimento cultural
Renascimento Cultural
O renascimento cultural foi um movimento de mudanças culturais, que se caracteriza pela retomada dos valores Greco-Romanos, colocando o ser humano no centro dos interesses. Os renascentistas faziam criticas aos valores medievais impostos pela Igreja, pois os achavam antiquados e sem valor intelectual. Pode ser considerado, também, como a simples renovação da cultura antiga, devido a sua grande alusão a cultura clássica e também por ser um termo muito vago, admitindo várias interpretações.
Se levado em consideração como um novo movimento e não apenas uma “reforma de valores”, este momento é a transição entre a Idade Média e a Modernidade, pois a Idade Média foi um período de pouco avanço cultural, e a Modernidade era a forma que os renascentistas denominavam o momento em que viviam, assim a Modernidade caracterizou-se como uma época de grandes avanços intelectuais, que se fazia renascer os valores clássicos (Greco-Romanos), dai o termo “Renascimento”. Coexistiram e interagiram elementos da velha cultura em declínio com a nova cultura em ascensão. O renascimento expandiu-se sob o financiamento e proteção dos poderosos da época. Comerciantes, banqueiros e papas formavam essa elite que mantinha os intelectuais e artistas renascentistas, sendo denominados mecenas, pertencentes a categoria de mecenato.
A Itália pode ser definida como “O Berço do Renascimento”, apesar de a Itália ainda não existir como nação, o Renascimento desenvolveu-se em algumas cidades italianas, principalmente nas ligadas ao comércio. Porém com a expansão marítima a ideia Renascentista foi divulgada por diversas partes do mundo como na Inglaterra, Alemanha e os Países Baixos.
O Renascimento abrangeu os séculos XIV até XVI. E pode ser divido por fases, cada século com a sua. Trecento, período dos anos trezentos, século XIV; Quattrocento abrangeu os anos quatrocentos, século XV; e Cinquecento corresponde aos anos