massas artesanais e frescas pré-cozidas
Conta-se que foi Marco Polo que introduziu as massas em Veneza. Contudo, sabemos que muito antes disso, no século V a.C., já os Gregos se alimentavam se uma mistura de farinha com água seca ao sol e cozida em água.
A questão não é pacífica, ainda hoje, vários países como a China, Japão, Coreia, Alemanha, França ou Itália (só para citar alguns exemplos), afirmam ter criado este fantástico alimento! A dúvida provavelmente manter-se-á.
Uma das poucas certezas que podemos ter em relação ao percurso evolutivo da massa é que a descoberta da primeira mistura de farinha de trigo moída com água aconteceu durante o período do neolítico tardio, cerca de cinco mil anos antes de Cristo.
Foi este talvez o primeiro passo para chegar ao que hoje conhecemos por massa alimentícia.
Este é apenas o início de uma longa história.
Há também provas de que, no século IV a.C., os Etruscos representaram através da pintura vários instrumentos que serviam para confecionar massa caseira.
E, depois, vêm as civilizações clássicas (gregas e romanas), com vários testemunhos que comprovam a existência de massa nos hábitos alimentares.
Na Grécia, Plínio, “O Antigo”, falava em “maza” quando se queria referir a tiras finas de massa cozida ou fritas sobre uma pedra quente.
Em Roma, por volta do ano 170 a.C., os padeiros fabricavam a “stracta” – uma massa fresca ou seca que servia para engrossar molhos ou para forrar tartes salgadas.
Os primeiros registos históricos que comprovam a produção de massa seca, numa escala relativamente industrial, são os escritos de Al-Idrisi. Este geógrafo árabe afirma que numa localidade perto de Palermo, na Sicília, “se produzia em abundância massa com a forma de tiras”.
Esta massa designada por “trii” era exportada para diversos locais, inclusivamente por barco.
Nos arquivos da cidade de Génova, encontra-se um documento datado de 1279, do qual consta o inventário da herança de um soldado genovês, que inclui “um