marxismo na geografia

Processos interativos – Homem x Meio Ambiente
David Drew

As ações do homem para com a Terra e todas as suas relações, são variadas segundo o tempo e as regiões em que habitam, além de sua cultura. Nos primórdios a natureza era respeitada, porém nos dias de hoje faz se o que pode com ela, esse fato deve-se principalmente ao pensamento judaico-cristão dos povos ocidentais.
Contudo não é apenas desse pensamento em que foi moldada a ideia do uso da natureza para um bem próprio, os gregos e até mesmo Karl Marx acreditavam no domínio relativo dela através do homem, ou seja, o controle da natureza representa a posse dos fatores de produção, ou outros meios pelo qual podemos nos beneficiar materialmente, o que o autor acentua nesse trecho, é comprovada pela cronologia da história, pois as nações que conseguiam domar os aspectos naturais e até mesmo moldar o ambiente eram e são tidas como elites de seus respectivos períodos.
Entretanto, o ser humano tem apenas a ilusão do domínio da natureza, principalmente se for considerado em totalidade, porém, nem todos os povos acreditavam ter esse poder para torná-la a uso humano, os orientais, por exemplo, buscavam a felicidade no sentido de viver bem, mas com pouco, diferente da ideia protestante, que com o passar dos anos e após a publicação da “Origem das espécies” de Darwin, faz com que a concepção de controle do meio ambiente venha diminuindo, pois agora fica comprovado que o ser humano é apenas mais um animal terrestre, alternando as ideias de causalidade ou determinismo, porém, demonstrando que o homem não é um agente passivo, mas sim geográfico, ou seja, pode alterar o meio em que vive.
Tendo como base esse preceito, a ideia do autor de que o esforço que se requer para um certo retorno é proporcional ao grau de submissão das condições naturais, é confirmada através das gerações e dos exemplos de Yorkshire, onde a construção de cercas para delimitação dos terrenos foi muito mais fácil do que a construção