Marx, Karl. A ideologia alemã. São Paulo:Martin Claret,2002 (pag.41-82)
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
Disciplina de Clássicos do Pensamento Moderno
FICHAMENTO DO TEXTO:
Marx, Karl. A ideologia alemã. São Paulo:Martin Claret,2002 (pag.41-82)
A critica alemã, mesmo nos seus esforços recentes, não saiu do terreno da filosofia. Longe de examinar seus pressupostos filosóficos gerais, todos os seus questionamentos partiram de um sistema filosófico determinado, isto é, o sistema hegeliano.
As polemicas contra Hegel, e entre eles, limitam-se a isto: cada um deles isola um aspecto do sistema hegeliano, dirigindo-o, em seguida, contra o sistema inteiro e contra aspectos isolados pelos outros.
O conjunto da critica filosófica alemã, de Strauss a Stirner, está limitado à critica das representações religiosas. O progresso consistia em subordinar também à esfera das representações religiosas ou teológicas as representações metafísicas, políticas, jurídicas, morais e outras consideradas predominantes; da mesma forma proclamava-se a consciência política, jurídica ou moral como consciência religiosa ou teológica, e o homem político, jurídico ou moral.
Para os jovens hegelianos as representações, os pensamentos, os conceitos – em uma palavra, a produção da consciência transformada por eles em autônoma – são consideradas os verdadeiros grilhões da humanidade.
Ao produzirem seus meios de existência, os homens produzem, indiretamente, sua própria vida material. A forma pela qual os homens produzem seus meios de vida depende sobretudo da natureza dos meios de vida já encontrados e que eles precisam reproduzir.
O desenvolvimento da propriedade privada proporcionou o surgimento, pela primeira vez, das mesmas relações que encontraremos só que em escala mais ampla, na propriedade privada moderna.
No apogeu do feudalismo, não houve mais que uma pequena divisão de trabalho. Cada país trazia em si mesmo a oposição cidade-campo.
Com relação aos alemães, que supõem estar situados a margem de qualquer