Martin Heidegger e a Linguagem

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Comunicação Social/Publicidade e Propaganda
Introdução à Filosofia
Nome: Isadora Soares Lessa
TRABALHO FINAL
Martin Heidegger e a Linguagem
Antes de tudo, Martin Heidegger foi ou, possamos assim dizer, é um filósofo alemão e um dos principais pensadores do século XX, sendo nas palavras de Carl Friedrich von Weizsäcker (físico e também filósofo alemão): “... o filósofo mais importante do século XX, talvez o filósofo do século XX”.
Heidegger foi responsável pelo desenvolvimento, sistemático, da noção de ser no mundo. Suas reflexões giram ao redor da aplicação correta da pergunta pelo sentido do ser. Em sua principal obra Ser e Tempo (Sein und Zeit), de 1927, Heidegger se encarrega da tarefa de recolocar a questão do “sentido do ser” que para ele sempre foi analisada de maneira ontologicamente inadequada. Essa reflexão em Ser e Tempo se transfigura no símbolo do pensamento filosófico do século XX, além de deixar grandes consequências nas ciências humanas.
Nesse tratado, Heidegger irá, então, reconstituir a compreensão do ser do homem. Trata-se de uma investigação de caráter ontológico, ou seja, uma busca pela definição essencial do ser dos entes. Definição essa não mais considerada como a de “animal racional” resultante da tradição filosófica grega em que o ser sempre foi identificado como presença no mundo, mas sim como Dasein.
A Presença (Dasein) nada mais é do que o ser do homem, o Ser-aí, ente capaz de se perguntar sobre o ser, que se põe como figura privilegiada do ser de outros entes. Isto é, o modo de ser do homem visto a partir de uma interpretação existencialista do pensamento de Heidegger. Trata-se da existência do homem no sentido de que continuamente determina-se que tipo de coisa ele é e, logo o que ele é ele próprio que determina. Dito isso, a existência para Heidegger será sempre projeção, do que se deseja ser e de como chegar lá. Um movimento de “sair de si”, manter-se fora, projetado em algo, uma possibilidade