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HEIDEGGER
Marcos Paulo Alves de Jesus (Bolsista – PET Filosofia)
Glória Maria Ferreira Ribeiro (Orientadora - Tutora do Grupo PET Filosofia)
Agência financiadora: MEC/SESu
Resumo: Este trabalho pretende analisar o que o filósofo alemão Martin Heidegger (1889
– 1976) compreende pelo fenômeno do habitar. Fenômeno que se afasta da compreensão usual do nosso dia-a-dia, e revela a essência do nosso existir. Então para cumprir tal tarefa vamos investigar sua conferência de 1951, denominada: Construir, habitar, pensar. Nesta conferência,
Heidegger busca pensar as relações essências que se dão entre construir, habitar. O que nos interessa nesse trabalho é evidenciar como tais relações se manifestam na nossa existência cotidiana. Palavras Chave: construir, habitar, cotidiano.
D
evido ao avanço da tecnologia e à necessidade de uma constante atualização
do nosso modo de estar no mundo e com o mundo, às vezes nos distanciamos de pensar e permanecer junto daquilo que é realmente essencial. No pensamento heideggeriano o essencial traduz-se na busca pelo sentido do ser. Perguntar pelo ser em uma época cercada de avanços e descobertas nas áreas culturais, sociais e científicas dificulta pensar o seu sentido principalmente no modo como o homem contemporâneo vive e se relaciona com as coisas.
Todos os dias somos surpreendidos por esses avanços e descobertas que nos evade de colocarmos, para nos mesmos, o problema fundamental da nossa existência – que é precisamente perguntarmos pelo nosso ser. Existência que para Heidegger possui como estrutura fundamental a estrutura ser-no-mundo. Sendo assim, perguntar pelo nosso ser é já previamente perguntarmos pelo nosso ser-no-mundo; ou ainda: perguntar pelo modo como habitamos esse mundo.
Mas existe um modo originário de habitar? Heidegger na conferência proferida no ano de
1951 intitulada Construir, Habitar, Pensar, continua sua tarefa de elaborar a questão sobre o sentido