Marketing
O nome continua o mesmo, mas o conteúdo... quanta diferença! Importados dos Estados Unidos como templos de compras, os shopping centers brasileiros agregaram setores de prestação de serviços e tornaram-se pólos de consumo de lazer. Cinemas, teatros, boates, restaurantes, lanchonetes, academias de ginástica e até mesmo hospitais repartem esses espaços com lojas populares e butiques de grife. Hoje, informa a reportagem, os shoppings são as células de uma vida urbana mais amena, sem trombadinhas ou outros símbolos de desníveis sociais – o que não significa que esses centros comerciais não estabeleçam relações com o conjunto da cidade. Use o texto de VEJA para examinar com os estudantes, de maneira mais crítica, um espaço que eles conhecem bem no papel de consumidores.
Exercícios e outras atividades
É provável que exista ao menos um shopping center em sua cidade ou região. Encarregue a turma de levantar informações sobre o que estiver mais próximo da escola: as características do bairro em que se situa, as condições de acesso, o perfil dos freqüentadores e das lojas e, principalmente, o impacto que a instalação desse centro de compras trouxe para a localidade. Isso permitirá aprofundar as reflexões e discussões sobre o papel dos shoppings no espaço urbano.
Para debater
Explique aos alunos que a multiplicação dos shoppings nas cidades brasileiras guarda uma diferença fundamental com a proliferação desses conglomerados comerciais em seu país de origem, os Estados Unidos. Lá, o número de shoppings – ou malls, como os americanos os chamam – cresceu nas estradas, associado ao processo de suburbanização, ou seja, à gigantesca migração da população do centro das cidades para zonas periféricas exclusivamente preparadas para receber conjuntos habitacionais. Por aqui, muitos shoppings são construídos em pleno coração das metrópoles.
A partir dessa constatação,