Marketing
Segundo Carla Lettieri nas últimas décadas, vem se difundindo a idéia de que o papel público das empresas engloba mais do que a simples geração de empregos, produtos e contribuição para o crescimento econômico, contrariando a visão de Milton Friedman para quem o papel empresarial pressupõe a simples produção de lucros. Estados, organizações internacionais e ONGs representantes de diversos segmentos vêem-se diante da inevitabilidade do fato de que, para mudar a realidade social e diminuir a distância entre ricos e pobres, é preciso trabalhar em conjunto com empresas, aliar-se àqueles que durante muito tempo foram vistas como propagadoras de destruição e miséria. Essa imagem ainda não foi completamente apagada, e ainda existe, para empresas, um longo caminho a ser percorrido nesse sentido.
As empresas estão se acostumando com a divulgação de Balanços Sociais, e, embora ainda exista um misto de desconfiança e ceticismo com relação ao que já é um fato no Brasil, uma grande dose de entusiasmo acompanha aqueles envolvidos diretamente com áreas relacionadas ao Terceiro Setor, principalmente as ONGs que passaram a ter como possíveis parceiras e, principalmente, financiadoras de projetos das empresas nacionais e multinacionais.
Podemos afirmar que o público leigo já se familiarizou com os informativos veiculados pela mídia, que visam a divulgar projetos sociais e ambientais desenvolvidos por grandes empresas.
Responsabilidade Social
A preocupação com os efeitos sociais e ambientais das atividades de empresas, bem como os valores éticos e morais, suscita muitas discussões no meio empresarial. Essas discussões, muitas vezes, visam contribuir para o bem comum e para a melhoria da qualidade de vida das comunidades. Nesse sentido, faz-se necessário resgatar o conceito de Responsabilidade Social:
“A Responsabilidade Social busca estimular o desenvolvimento do cidadão e fomentar a cidadania individual e coletiva. Sua ética social é