marketing
No Brasil, o conceito de marketing encontra-se, ainda hoje, bastante desfocado. Muitos o associam com a venda de produtos de qualquer modo, mesmo que as pessoas n„o os desejem. Outros acreditam tratar-se de uma maneira de fazer com que as pessoas comprem o que n„o precisam, com um dinheiro que n„o tÍm.
Muito dessa distorÁ„o se deve ao fato de a aplicaÁ„o do marketing ter ocorrido no Brasil quando ainda tÌnhamos uma economia composta por monopÛlios e oligopÛlios n„o competitivos (dÈcada de 60), em que o governo tinha uma funÁ„o muito mais de gest„o do que de tutela da economia.
Na verdade, ele È fruto de um estudo baseado em diversas ciÍncias
(Sociologia, Psicologia, Matem·tica, Antropologia, EstatÌstica, Filosofia, entre outras), tendo como objetivo conhecer o comportamento das pessoas e, a partir disso, satisfazer ‡s necessidades e desejos de cada umaO marketing tornou-se uma forÁa difundida e influente em todos os setores da economia. Em poucos anos despojou-se de sua antiga imagem de algo antiÈtico e desnecess·rio e passou a ser visto como um instrumento essencial para a formaÁ„o e manutenÁ„o de diversos negÛcios, tendo inclusive seus conceitos aplicados nos mais variados tipos de organizaÁ„o, desde times de futebol a igrejas, passando por governos e organizaÁıes n„o-governamentais.
O marketing como filosofia
Ao considerar a verdadeira vis„o do conceito de marketing dentro das organizaÁıes, verifica-se que, em essÍncia, ela deve se estender por praticamente toda a organizaÁ„o, principalmente para aquelas diretamente relacionadas ao mercado. Neste sentido, Raimar Richers, uma das maiores autoridades em marketing no Brasil, define sua funÁ„o como sendo ìsimplesmente a intenÁ„o de entender e atender o mercadoî.
Pensando desta forma, todas as atividades relacionadas com a busca da satisfaÁ„o de clientes, sejam eles internos ou externos, tÍm uma relaÁ„o direta com os respons·veis pelo marketing. Se se concentrar nos