Marketing e globalização
Por Fernando Rebouças |
Em todo o mundo, o mercado também se tornou numa aldeia global que mantém um fluxo de troca de capitais e estratégia de mercado regidas por grandes corporações, governos e iniciativas de pequenos investidores. Graças ao avanço da internet, da queda dos preços da telefonia e de novos métodos logísticos, qualquer empresa, seja qual for o seu porte, pode participar das trocas comerciais internacionais.
Retoricamente, a globalização iniciou seus passos culturais e comerciais no fim do século XV, através das grandes navegações que vislumbravam as especiarias do Oriente e o ouro das Américas. Depois da crise mundial de 1929, e daSegunda Guerra Mundial, o mundo buscou se harmonizar economicamente para que nenhum país ficasse muito tempo vitimado economicamente pelos prejuízos causados pelo conflito.
Apesar da bipolaridade entre URSS e EUA, o “american way of life” norte-americano ganhou força em todo mundo, abrindo portas para a padronização de produtos em escala mundial. A partir da década de 50, os estudos e trabalhos em marketing passaram a se aprofundar nos países capitalistas, implementando e acompanhando os avanços na tecnologia, nos transportes, na redução de custos de produção e na elevação da qualidade.
Não se sabe até que ponto a globalização abriu portas para o marketing, e até que ponto o marketing interferiu nas trocas comerciais entre os países. O marketing , neste processo de economia global, tornou-se num grande incentivador de abertura de novos mercados de investimentos e consumo, antes aprisionado em regiões específicas de países desenvolvidos.
Ocorreu também em forte escala a transferência de experiências e conhecimento entre países, não somente a transferência de conhecimento, mas a formação de projetos e conteúdos de produtos e serviços planejados conjuntamente entre cientistas, especialistas de investimentos e marketistas de diferentes nações que juntos buscam conquistar e manter share