A influência negativa do marketing dentro da atual globalização
Com o fim do comunismo, tornou-se possível globalizar o capitalismo, aumentando o fluxo de comércio, de informação e de expansão das empresas multinacionais em mercados. A indústria da telecomunicação vive uma explosão. O avanço das comunicações e a liberdade de fluxos de capitais uniram os mercados. Segundo Shumpeter (1976) o sistema capitalista funciona porque cria expectativas irrealistas sobre o êxito, sendo “exigido”, ou pelo menos é esperado, que o empresário estabeleça o céu como limite e que o alcance. O capitalismo através do marketing estabelece essas expectativas de sucesso, estabelece também que a felicidade é alcançada ao consumir, já que vão satisfazer as suas necessidades. Contudo, as necessidades humanas são ilimitadas.
Uma empresa nesse ambiente de globalização teria que seguir uma lógica operacional mundial, cujo objetivo seja maximizar benefícios e minimizar custos não importando onde esteja à base de produção e que obedeça a uma estratégia de marketing única para todos os países onde vende seu produto. Para uma empresa transnacional, o mercado é uma determinada região do mundo. Já para uma multinacional, o mercado é todo o planeta. Nesses termos de globalização. Onde o “novo mercado” é o mundo, o marketing constitui assim, um dos principais veículos utilizados para garantir o sucesso estratégico das organizações.
No Brasil, o marketing é muito confundido com propaganda e venda, sendo importante ressaltar que a propaganda e a venda estão relacionadas dentro do marketing. Cobra diz que: “O papel social do marketing é, sem dúvida, satisfazer às necessidades do consumidor. Mas o que se vê na realidade brasileira é que o marketing é muitas vezes acionado na expectativa de criar desejos de consumo de certos produtos ou serviços inócuos ou que não atendem a nenhuma necessidade”, sendo o marketing utilizado pelas organizações para que estas possam “existir” e alcançar o objetivo de