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2. Como Maquiavel considera a atuação política do povo e a reação do Príncipe.
Poder-se-ia dizer que o poder do Príncipe surge para apascentar o conflito entre o povo e os poderoso, no ponto de vista do autor. O povo escolhe ou reconhece um líder para lhes defender da elite, desejos de oprimí-lo. Esse líder pode ser um integrante do povo ou da elite, já que, por vezes, o povo aceita um Príncipe entre a elite para defende-lo dela, e, por outras, esta escolhe um entre o povo, para apaziguá-lo, já que ele é maior do que ela numericamente.
O poder garantido pelo apoio do povo é o mais fácil de se manter para o Príncipe, segundo Maquiavel, se ele não contar com ele somente. O povo agradado e protegido por um Príncipe lhe servirá de fundamento sólido. E agradar ao povo não é tarefa custosa, de acordo com o autor, já que seus desejos são simples: não ser oprimido.
O Príncipe cujo poder emana do povo é facilmente mantido, mas aquele cujo principado surge dos poderosos deve atentar-se em agradar e proteger o povo. Se este último assim o faz é ainda mais querido pelo povo, já que o bem feito por quem não se espera produz mais estima e agradecimento do que o bem já esperado.
3. Quais as qualidades que o Príncipe deve ter para conservar o poder?
Um Príncipe chega ao poder por virtude, fortuna ou uma combinação dessas duas forças. Para conservar seu poder, entretanto, deve se portar como leão e raposa, em um só tempo, como metaforiza Maquiavel. Forte e bélico, como Leão, e astuto, como a raposa.
O Príncipe deve ter um espírito flexível, adaptando-se às conjunturas, podendo ser bom – o que Maquiavel considera como preferível – ou mau. Ele precisa pelo menos parecer ter esses atributos. Seus súditos, além disso, devem vê-lo como clemente, leal, brando, reto e, sobretudo, religioso. Para manter o poder, o Príncipe precisa assemelhar ser o que é mais conveniente nas determinadas situações.
ROUSSEAU
2. O que o homem perde e o que ganha na passagem do