Mario quintana
Mario de Miranda Quintana nasceu na cidade de Alegrete (RS), no dia 30 de julho de 1906, quarto filho de Celso de Oliveira Quintana, farmacêutico, e de D. Virgínia de Miranda Quintana.
Em 1919 mudou-se para Porto Alegre, onde estudou, em regime de internato, no Colégio Militar de Porto Alegre. Nessa época publica seus primeiros trabalhos na revista Hyloea, da Sociedade Cívica e Literária dos Alunos do Colégio Militar.
Por motivos de saúde, em 1924 deixa o Colégio Militar. Emprega-se na Livraria do Globo, onde trabalha por três meses com Mansueto Bernardi. A Livraria era uma editora de renome nacional.
Em 1926 fica órfão de mãe e no ano seguinte seu pai falece. Nessa mesma época é premiado no concurso do jornal Diário de Notícias de Porto Alegre com o conto "A Sétima Personagem.
Em 1929, começou a trabalhar como tradutor na redação do jornal O Estado do Rio Grande. Em 1930 a Revista Globo e o Correio do Povo publicam os versos do poeta.
Em 1934, a Editora Globo publica o livro "Palavras e Sangue", cuja obra originalmente escrita por Giovanni Papini, foi traduzida por Quintana. O poeta também traduziu autores como Voltaire, Virginia Woolf e Maupassant. Traduziu também "Em Busca do Tempo Perdido", de Proust, entre outras.
Em 1939, Monteiro Lobato lê doze quartetos de Quintana na revistalbirapuitan, de Alegrete, e escreve-lhe encomendando um livro. Com o título Espelho Mágico o livro vem a ser publicado em 1951, pela Editora Globo.
Em 1940 é indicado para a Academia Brasileira de Letras. Nesse mesmo ano publica o livro de poemas "A Rua dos Cataventos", que passa a ser usado como livro escolar. Em 1966, publica "Antologia Poética", organizado pelos escritores Paulo Mendes Campos e Rubem Braga. Foi saudado pela Academia Brasileira e Letras pelo Poeta Manuel Bandeira. Em 1980, recebeu o prêmio Machado de Assis da ABL pela obra total e em 1981, foi agraciado com o Prêmio Jabuti de Personalidade Literária do Ano.
Mario Quintana não se casou nem teve