Marina
Movimentos de imigração para o Brasil se intensificaram a partir de 2012, especialmente de haitianos, bolivianos, espanhóis, franceses e americanos. Segundo dados do Ministério da Justiça, em seis meses, a imigração cresceu 50%, em comparação com o total de entradas verificado no final do ano de 2010. Atualmente, o país conta com 1,5 milhão de imigrantes legalizados. Fatores Comuns
Entre os fatores para o aumento da presença de estrangeiros no país está a crise internacional que atingiu a zona do euro e levou imigrantes europeus para países da América Latina e Caribe. Um fator comum é a procura de oportunidade de melhores empregos, comumente países subdesenvolvidos procuram países com melhores desenvolvimentos econômicos e sociais exemplo de brasileiros que procuram os USA, Inglaterra, Japão Alemanha, países mais pobres ou “oportunistas” tendem a procurar o Brasil entre outros para estabelecer alguma melhora financeira e ficarem definitivamente.
Os números do Ministério da Justiça deixam claro que a principal porta de entrada continua sendo a das arriscadas rotas pela Amazônia peruana, utilizadas pelos haitianos para chegar à cidade de Brasileia, no Acre.
Em 2013, dos 13.669 haitianos que chegaram ao País, 8.833 entraram por Brasileia — 64% do total.
Para chegar à pequena cidade acriana, os migrantes utilizam uma rota conhecida pela atuação dos chamados coiotes — pessoas que, em troca de dinheiro, se encarregam de realizar a travessia até o Brasil.
O caminho ilegal, é árduo. "Os haitianos têm consciência de que é difícil chegar aqui. Eu fui para a República Dominicana de ônibus e lá peguei um avião para o Panamá e segui para o Equador. A partir de Quito eu sabia que estava ilegal, que precisava de visto. No aeroporto, motoristas de táxi já nos mostram o caminho para pegar um ônibus e ir até Huaquilla, na fronteira com o Peru, onde você paga US$ 100 (R$ 218) para algum coiote te atravessar no meio de uma feira