marginalização social
No começo de sua história, o Brasil foi descoberto por portugueses seden-tos por riquezas cujo novo país era farto. Ao esgotá-lo, os habitantes do pa-ís ibérico começaram a povoá-lo, de maneira desorganizada e promover a miscigenação com os índios. Durante o processo de exploração, a imigra-ção de escravos negros foi intensa, aumentando significativamente o núme-ro potencial de excluídos que viriam a perambular nas ruas após a abolição em 1888. Sem condição sócio-econômica alguma, os negros viam nos “morros” dos centros urbanos, o único meio de tentar começar uma vida, após anos de escravidão. Juntamente com estes, brancos excluídos também se juntaram no processo de segregação espacial, visivelmente apresentado pela imagem de Tuca Vieira. Começava o processo de aglomeração urbana.
Historicamente, nosso país adotou uma política de concentração de renda nas mãos de poucos. Tomando como comparativo o processo de povoa-mento norte-americano, percebemos nítida “sacanagem política”. Lá, o go-verno promoveu o chamado Homestead act de 1862 que consistia na distri-buição de terras agrárias àquelas famílias que estivessem interessadas em cultivá-la. Por outro lado, nosso governo adotou a Lei de Terras de 1850 que garantia um “pedaço de chão” apenas àqueles que já possuíssem algu-ma propriedade ou por transação comercial. Enfim, nosso processo de ten-tar alcançar uma melhor condição social, com utopia à igualdade, já se ini-ciou precário e continua até os dias de hoje.
Atualmente, embora tenhamos uma Constituição consolidada, chamada de “Constituição Democrática”, a corrupção se mostra como um dos maiores entraves na busca por uma condição de vida melhor.
Ao analisarmos a grade curricular das escolas, desde o ensino fundamental ao médio, não encontramos, incrivelmente,