Fisiologia vegetal
Nesse contexto, o estudo da marginalidade se torna mais prático, bastando para isso que observemos a discrepância do nivelamento sócio-econômico da população entre a classe média burguesa e a classe proletariada de baixa renda, além da nova classe social dos miseráveis, também conhecidos estereotipadamente como “os excluídos”, por se encontrarem completamente afastados e desintegrados dos privilégios sociais.. No final deste século, o fenômeno da urbanização fez surgir as grandes metrópoles . E a industrialização com o avanço tecnológico das telecomunicações que encantou o mundo, também fascinou as camadas populacionais rurais, provocando o maior êxodo rural em todos os continentes. A exemplo disso, a cidade de Manaus, que nos idos dos anos 60 possuía pouco mais de 600 mil habitantes, nos anos 90 deu um salto para mais de 1 milhão e 200 mil habitantes, como resultado do fenômeno migratório em que a maior parte da população rural que habitava as regiões do interior do Estado do Amazonas, migraram para a Capital, atraídas e fascinadas pela fase de industrialização da Zona Franca de Manaus. A enorme demanda quantitativa de um povo interiorano que deixou o seu habitat natural em busca de emprego, de educação de qualidade e do sonho da casa própria, fez surgir outros problemas urbanos, como as invasões de terras, fazendo surgir novos bairros, glebas, favelas e palafitas, zonas consideradas como bolsões de miséria, localizadas na periferia urbana da cidade, onde a infra - estrutura é precária.
Conceito de Marginalização Social
Em seu estudo sobre as populações marginais, Robert Park (l978) faz referencia sobre a marginalização social, considerando a sua interpretação tanto no plano individual quanto no plano coletivo.No plano individual, o conceito se aplica à pessoa que pertence a duas culturas, ou aquele que se encontra à margem do contexto social sem participar das oportunidades e privilégios, ou ainda, o