A partir da urbanização e da globalização, os movimentos sociais tem adquirido novos contornos perante a sociedade, crescendo em dinamismo e criatividade. Com o aumento do poder de comunicação, há cada vez mais relacionamento entre os diferentes públicos e atores sociais, incluindo cada vez mais indivíduos neste importante exercício de cidadania. Este novo ativismo tem como principal característica a atuação através de redes, que agem em diferentes níveis para possibilitar novas maneiras de intercomunicação. A sociedade em rede modificou muitas estruturas do nosso mundo, e com certeza transformou definitivamente o jeito como as ações coletivas de ativismo são promovidas e realizadas. O novo ativismo cria redes de solidariedade, onde o poder não é mais homogêneo, e sim distribuído. Suas estruturas são cada vez mais horizontais, envolvendo pessoas dos mais diferentes lugares do planeta em torno de causas comuns. As lutas contemporâneas dos movimentos sociais vêem seus lugares de atuação ampliados e modificados; lugares onde a união de esforços conjuntos potencializa ações antes impossíveis de serem realizadas. A sociedade em rede permite que cada vez mais pessoas tomem conhecimento e se tornem parte de movimentos sociais. Mesmo que cada ator pense individualmente, são as decisões tomadas em conjunto que realmente põe em funcionamento as mobilizações. A maior parte destas novas ações só esta tomando parte graças a Internet. É ela a ferramenta crucial para as novas redes de lutas sociais. O crescimento da Internet possibilitou que se lutasse por causas comuns sem o contato físico. Milhares de pessoas em volta do planeta podem levantar a mesma bandeira, articular novas ações e trocar informações sobre seus objetivos. Foi a Internet que possibilitou a existência de uma verdadeira rede de cidadãos. Cidadãos estes, agora mundiais, lutando por causas transnacionais, com liberdade e possibilidades de expressar suas opiniões de uma forma genuinamente democrática, onde cada