Segundo Thomas Hobbes, o Estado, instituição fundamental, era formada por homens que iam em busca de seus anseios e para tanto o garantiam a qualquer preço, de forma violenta, egoísta, e movidos por seus sentimentos e ações. A paz somente seria possível quando todos renunciassem a esse direito a liberdade, e em sua obra intitulada "Leviatã" dizia que o Estado era o resultado de um "pacto" feito entre homens que abdicavam de sua liberdade em nome do bem estar e da segurança, concentrando este poder nas mãos de um governante. Este foi o principal símbolo do absolutismo, onde a sociedade ao entregar nas mãos do Estado seu direito de liberdade, acreditava que estaria seguro, porém além disto estaria dando margem a desigualdade e repressão. Jean-Jacques Rousseau em sua obra, influenciada pelo Iluminismo, diz que a soberania está em cada cidadão e que eles juntos é que devem criar leis para promover a segurança e a igualdade. Seus ideais influenciaram diversos países e hoje, a democracia é a base estatal da maioria dos países. No Brasil a Constituição de 1988 foi um importante marco da garantia da democracia. No inciso I, do seu art. 1º temos como garantia fundamental "a cidadania". Cidadania esta que é o que deve unir a sociedade em busca de um bem comum. Para que haja a efetiva igualdade é necessário que cada cidadão se coloque no papel de conhecedor de seus direitos e devedores e que os cumpra acreditando que assim estará cumprindo seu papel com cidadania, ela é a chave da manutenção dos direitos, pois é os conhecendo que as pessoas podem cobrá-los e assim o Estado irá de fato estar na Condição de Estado Democrático de Direito. É através da cidadania que a sociedade pode desempenhar seu papel no Estado Democrático, seja por meio do voto, da iniciativa popular, com a devia fiscalização dos princípios da probidade, moralidade, respeito ao patrimônio histórico, princípios esses que estão garantidos em nossa Carta Magna e que através dela possui inclusive