FICHAMENTO A RAZAO MARCO AURELIO CAP
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
CURSO: FILOSOFIA 1° PERÍODO
PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CARDOSO
ALUNA: EDNAIRE LOPES R. DE FARIA
FICHAMENTO
História da filosofia: de Spinoza a Kant, v.4
Giovanni Reale, Dario Antiseri. – São Paulo: Paulus, 2005.
Capítulo décimo primeiro
A “Razão”
Na cultura iluminista
“O Iluminismo é a filosofia hegemônica da Europa no século XVIII. Inserindo-se em tradições diversas e não formando um sistema compacto de doutrinas, configura como um articulado movimento filosófico, pedagógico e político. [...] A característica fundamental do movimento iluminista consiste em confiança na razão, é visto como progresso da humanidade, e em um desinibido uso crítico da razão dirigido:”
a) “À liberdade em relação aos dogmas metafísicos, aos preconceitos morais, às tiranias políticas;”
b) “À defesa do conhecimento científico e técnico e dos inalienáveis direitos naturais do homem e do cidadão. Kant dirá que o lema do Iluminismo é: ‘Sapere aude! Tema a coragem de servir-te de tua própria inteligência!”
“O Iluminismo é uma filosofia otimista que se empenha e trabalha pelo progresso, e na base deste progresso espiritual, material e político, os iluministas põem o uso crítico e construtivo da Razão.”
“Todo o séc. XVIII não entende mais a Razão como território das ‘verdades eternas’ e das ‘essências’ [...]. A Razão dos iluministas é a do empirista Locke, [...] trata-se, portanto, de uma Razão limitada à experiência e controlada pela experiência, que procura as leis do funcionamento dos fenômenos e as coloca em prova. E o uso desta Razão é um uso eminentemente público.”
“A Razão dos iluministas não está, porém, confinada aos fatos de natureza: ela não se fecha a nenhum campo de pesquisa.”
“A Razão iluminista é crítica enquanto empírica, isto é enquanto ligada indutivamente à experiência, e se opõe ao conhecimento metafísico largamente dedutivista e sistemático.”
“[...] a filosofia não é mais separada dos outros