Marcelo
Os românticos rompem com a convecção formal clássica, adotando uma postura de liberdade formal relativa. A métrica e a rima ainda permanecem, mas devem servir para a expressão do indivíduo. Ao abandonarem o uso da, estrofação métrica e rimas clássicas, os românticos passam a apregoar a primazia do sentimento sobre a razão: a forma deve servir à emoção.
Os poemas não tem nenhuma unidade de pensamento entre si porque os poemas foram escritos em épocas diversas e sob a influência de impressões momentâneas, desta forma eles não tem unidade entre si.
O processo de criação romântico parece envolver particularmente de cada situação. Além disso, é resultado de inspirações momentâneas e não repetíveis e não de um plano pré-concebido. Nota-se, na visão de Gonçalves Dias, a preponderância de uma visão de criação que parte de uma inspiração poética circunstancial.
Os traços românticos são possíveis percebermos do individualismo característico do Romantismo. O autor sugere que seus poemas são uma expressão absolutamente individual e que, de certa forma, os leitores estarão compartilhando de sua intimidade. Essa exposição do eu evidencia uma perspectiva romântica.
Uma das características românticas mais notáveis é a idealização, o descompromisso com a retratação fiel do real. Em alguns momentos do texto, Gonçalves Dias refere-se, implicitamente, a essa característica. Exemplos dessas características
“Com a vida isolada que vivo, gosto de afastar os olhos de sobre a nossa arena política para ler em minha alma”.
“cobrir tudo isto com a imaginação fundir tudo isso com a vida e a natureza”.
Pois a idealização desses exemplos: A primeira passagem indica o recolhimento do poeta que se fasta da “arena política” para voltar-se a si mesmo. A segunda e a terceira passagens mostram que a poesia é o