Marcello Campos
Campus Swift
Joalheira Macello Campos
Alexandre Patric RA: C2842H2
Gabriela Lopes Guimarães RA: A766BC0
Maria Cristina Esteves RA: C36DGI8
Keiti Helena Tressoldi RA: C15FIA7
Sérgio Guardagnini RA: C258127
Thainá Fernanda Eduardo RA:B9892G0
CAMPINAS-SP 2015 O conceito e a trajetória por Marcello Campos.
Professor adjunto do departamento de teoria e história da arte do Instituto de Artes da UERJ. Professor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Doutor em artes visuais pelo PPGAV da Escola de Belas Artes/ UFRJ. Desenvolveu tese de doutorado sobre o conceito de brasilidade na arte contemporânea. Possui textos publicados sobre arte brasileira em periódicos e catálogos nacionais e internacionais.
Já passei muito tempo pensando sobre métodos de um curso de desenho, de como estruturar um curso de desenho. Qual o conceito que utilizamos no processo de aprender a desenhar, como ele difere de outros processos. E todas estas coisas.
Quando eu era criança, existiam os famosos cursos do que chamávamos desenho artístico. Esse termo era basicamente utilizado para diferenciar cursos como o citado acima, dos que eram considerados desenho técnico; relacionados à arquitetura, mecânica, engenharia, etc.
Desenho artístico era tudo o que estava relacionado às aulas dedicadas ao estudo da anatomia humana, comparada, animal, além de desenhos de paisagem, retrato, natureza morta, observação e tudo mais. Todos estes direcionamentos estavam diretamente ligados ao estudo com base na observação direta do real. O que era isso na prática? Estes cursos de desenho artístico consistiam em o aluno trabalhar única e exclusivamente com uma referência direta, seja ela com modelo vivo, observação de natureza morta, paisagem, ou referências fotográficas.
Não sei se vocês têm idade pra ter escutado isso, mas antigamente quem desenhava quadrinhos, ou trabalhava em animação, tiras, ilustração