Mar Português
Fernando Pessoa
Pedro Côto
Nº 17
10º L
Introdução
“Mar Português” é o décimo de doze poemas, os quais constituem a 2ª parte da obra épica-lírica
“Mensagem” de Fernando Pessoa.
Sobre o Autor
Nome: Fernando Pessoa
Nasce a : 13 de Junho 1888
Falece a: 30 de Novembro de 1935
Ocupação: Poeta, escritor, tradutor e correspondente comercial. Principais trabalhos:
Mensagem, Livro do
Desassossego
Poema
“Mar Português”
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Análise Interna
Tema : O mar - desgraça e glória do povo português.
Assunto: O sujeito poético remete para os sacrifícios por que os portugueses passaram para obterem a glória. Ou seja, é referido o perigo, o sofrimento, a dor e as vidas perdidas que são fundamentais para se alcançar os objetivos.
Análise Interna
Partes Lógicas: o 1ª Parte (dois primeiros versos)
São evidenciados os aspetos negativos dos Descobrimentos para
Portugual.
"Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!"
Análise Interna
Partes Lógicas: o 2ª Parte (Restantes 4 versos da 1ª estrofe)
O sujeito poético aponta exemplos de acontecimentos tristes, como se fosse uma justificação aos primeiros versos.
“Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar! ”
Análise Interna
Partes Lógicas: o 2ª Parte (2ªestrofe)
A segunda estrofe compreende os aspetos positivos desta conquista.
“Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar