Mar português
Ficha:
1.1) Na 1ª estrofe o sujeito poético, apresenta uma realidade epica, é a sintese da história de um povo e dos sacrifícios que teve de sofrer para conquistar no mar. Na 2ª estrofe, caracter reflexivo, o sujeito poético faz o balanço desses sacrifícios, concluindo que "valeu a pena" pois o sofrimento conduz à conquista do absoluto.
2.1) Identifica as apóstrofes através das quais o sujeito poético se dirige ao destinatário do discurso.
2.2) As frases exclamativas pretendem realçar o sofrimento causados pela conquista do mar, àqueles que ficam em terra, nomeadaamente mães, noivas, filhos.
2.3) A repetição do determinante interrogativo ( Quantas, quantas, quantas), aumenta o dramatismo da invocação da situação narrada.
3.1) Nestes versos o sujeito poético considera que todos os sacrifícios são justificaveis, se o objecto que estiver na sua base for importante/nobre.
3.2) O Bojador simboliza o ultrapassar do medo, do desconhecido o 1º grande passo para o conhecimtento.
3.3) O "mar" é símbolo de sofrimento mas também símbolo do absoluto, já que foi nele que Deus fez "espalhou o céu" e simboliza a realização do sonho e da gloria, que for capaz de conquistar o mar conseguirá chegar ao céu.
Análise:
Tema: O mar, representando tanto a desgraça como a glória do povo português.
Partes lógicas: 1ª parte (dois primeiros versos) * É uma exclamação do poeta sintetizando as desgraças que o mar nos causou (v1, “Ó mar salgado, (...)) * Muitas vidas se perderam. Vítimas de naufrágio ou trespassadas pelas flechas dos índios.
2ª parte (restantes quatro versos da primeira estrofe) * Justifica as contrapartidas negativas que o mar nos trouxe * Para que o mar fosse nosso, mães choraram, filhos rezaram em vão e noivas ficaram por casar.
3ª parte (segunda estrofe) * Pergunta se valeu a pena suportar tais desgraças, respondendo ele próprio que tudo vale a pena ao ser humano dotado de uma alma de aspirações