mar adentro
FILOSOFIA
MAR ADENTRO
Nome: Catarina Amaral Pereira Ribeiro Fernandes Ano/Turma: 10ºA
Viver é um direito, não uma obrigação.
- Ramón Sampedro
O tema deste filme, a história deste filme, ainda hoje, é um assunto de grande polémica.
O filme, Mar Adentro, apresenta-nos várias perspectivas contraditórias, como o direito à vida, a eutanásia ou a escolha de uma morte com dignidade.
Ramón Sampedro é tetraplégico desde os 26 anos após ter mergulhado em águas poucos profundas. Foram essas as águas que lhe roubaram a vida e a juventude prendendo-o a uma cama para sempre.
O filme mostra a constante luta que o mesmo teve de fazer para expor a sua perspectiva de vida ao mundo. Ramón, na sua cabeça, está a ser obrigado a viver contra a sua vontade. Acha-se um fardo por estar dependente da ajuda dos seus familiares para todas as suas necessidades básica. Acha que não leva uma vida com dignidade e que tem o direito de morrer.
“A vida assim não é digna. O corpo é o meu bem mais precioso.”
Tantos anos paralisado levam-no a decidir terminar com a vida, a querer terminar com a vida, e como não tem forma de o fazer devido às suas condições físicas, necessita do auxílio de alguém, a isso dá-se o nome de eutanásia.
Ramón tinha vivido demasiado tempo uma vida normal e cheia de liberdade para saber o quando ela valia e o quanto gostava dela. Ele sabia que teve melhor vida do que a que vivia agora, que já fora capaz de mais, mas que agora estava impedido disso. Nós percebemos que a liberdade era o sentido da sua vida, ele percebeu isso e também percebeu que o tinha perdido, que não lhe restava mais vida. A presença desse constante passado tinha-lhe ficado na memória e ele estava a ser perdido.
Padre: Uma liberdade que impede a vida não é liberdade.
Ramón: E uma vida que impede a liberdade não é vida.
Ramón queria morrer com dignidade, por isso, acaba por levar uma vida onde ser encontra