Maquinaria Escolar
Maquinaria Escolar
O texto mostra a outra face das instituições de ensino, expondo interesses políticos e religiosos no processo de toda formação dessas instituições, e mostra o nascer da “infância”.
A Igreja do Renascimento pôs em pratica todos os seus argumentos possíveis para não perder a influência sobre o processo de formação da educação. Isso se deve ao de varias frente divergentes comaçaram o formar os estados administrativos modernos. Como os jovens eram, como hoje em dia também, considerados o futuro de amanhã, acabavam sendo alvo de investidas Católicas e Protestantes, para garantir o poder.
Para alguns protestantes, como Erasmo, Vives, Rabelais entre outros, a infância significava uma etapa especial na vida, que podia ser modelada, por causa de sua fragilidade e fraqueza de juízo. Esse processo de “modelagem” era longo e dependia de vários fatores, como as instituições de ensino, a ação da família cristã e as praticas de recristianização.
Para Philippe Airès não existia uma percepção realista e sentimental da infância, depois de pesquisas, além de poder comprovar que a criança é totalmente capaz de sociabilizar, ajuda-nos a compreender como se elabora historicamente o estatuto da infância, mostra as diferenças entre a educação direcionada para cada classe social e o porque dessa diferenciação.
Airès também mostra que as instituições viraram de enclausuramento, o convento, para separa os jovens das influências do mundo em geral, transformando-os em súditos do da autoridade real e impondo os costumes da Igreja de forma direta. Esses espaços foram idealizados por moralistas que eram inimigos das velhas instituições. O enclausuramento se deu graças a criação de colégios, internatos, albergues entre outros. A separação dos indivíduos se dava a partir de sua posição social, eram designados para serviços militares, ofícios, ciências entre outras disciplinas.
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