maquiavel
Para Maquiavel o sucesso de um príncipe como governante é julgado pelas consequências de suas ações e seu benefício para o Estado, não importando sua moralidade ou ideologia:
“Nas atitudes de todos os homens o fim é o que importa. Os meios que empregar serão sempre julgados honrosos e louvados por todos, pois as massas se deixam levar por aparências, e o mundo é feito por massas” Maquiavel
Pois bem, para Maquiavel, o gestor não deve agir irresponsavelmente, já que sua ação não deve ferir o bem estar do grupo que está sob seu comando, ou seja, toda atitude deve gerar o bem ao maior número possível de pessoas, impulsionando uma reação benéfica em cadeia. Assim, cada ação, terá que favorecer a equipe, a corporação, a marca e a sociedade como um todo.
A ética empresarial, segundo Maquiavel,está relacionada com a obtenção dos resultados, fato que pode ser trazido para o entendimento da empresa moderna.
Isso ocorre devido ao fato de que o processo de decisão das grandes organizações está permanentemente sendo influenciado pela situação em que as empresas se encontram no rol de expectativas que desenham sobre ela.
Para Maquiavel, obter resultado estava ligado com a perpetuação do príncipe no poder em um contexto de crise política, controlando o público interno de possíveis insurreições e precavendo-se de ataques externos.
Correlacionando esse poder dos príncipes com o poderio executivo das grandes empresas, manter-se à frente desses conglomerados significa administrar com astúcia e habilidade política um conjunto de interesses difusos, representados pelo sistema econômico atual.
No mundo das aparências tratado por Maquiavel, mais importante do que praticar virtudes é a percepção que o público tenha a respeito dessas virtudes, e a dissimulação e a manipulação são armas mais poderosas no exercício do poder do que a própria virtude em si.
“Todos veem o que você